Olimpíadas 2024: Beatriz Souza, medalha de ouro no judô, é recebida com carreata em Peruíbe
- 11/08/2024
Beatriz Souza é ovacionada
Beatriz Souza, judoca e primeira brasileira a conquistar uma medalha de ouro nos Jogos Olímpicos de Paris 2024, retornou ao Brasil neste sábado (10) e foi recebida com grande festa em Peruíbe, no litoral de São Paulo.
A atleta de 27 anos, que competiu na categoria acima de 78kg, desfilou em um carro de bombeiros pelas ruas da cidade onde cresceu, sendo ovacionada pela população local.
A comemoração começou na Praça Matriz, onde uma carreata se formou para celebrar a conquista de Beatriz. Centenas de moradores se reuniram para aplaudir a judoca, que fez história ao vencer a israelense Raz Hershko, segunda melhor colocada do ranking mundial, garantindo o ouro em sua estreia nos Jogos Olímpicos.
Na final, Beatriz aplicou um waza-ari contra a adversária, saindo na frente no placar e dominando o combate até o fim. Com essa vitória, a judoca não apenas trouxe uma medalha de ouro inédita para o Brasil, mas também reforçou o legado do judô brasileiro nas Olimpíadas.
Mulheres no topo!
O potencial feminino do Brasil se destacou bastante nessas Olimpíadas de Paris. Rebeca Andrade, Beatriz Souza, Duda e Ana Patrícia, Rayssa Leal, Larissa, Marta, Tati e tantas outras mulheres cravaram seu nome na história. Das 20 medalhas olímpicas conquistadas para o nosso país, apenas oito foram por homens. 12 medalhas foram alcançadas por equipes e atletas femininas.
Nossos meninos foram responsáveis por oito e também tem o seu mérito. A que não está nesta contagem é da equipe mista do nosso judô, formada por atletas dos dois gêneros. No entanto, até nela, teve a brasileira Rafaela Silva decidindo na final.
Se não bastasse a quantidade de medalhas, o time verde e amarelo mostrou que está pronto para ser novamente uma potência dos Jogos Olímpicos de Los Angeles, que acontece em 2028.
O ouro da ginasta Rebeca Andrade, da judoca Beatriz Souza na categoria acima de 78kg e da dupla de vôlei de praia Ana Patrícia e Duda, abre caminhos para o Brasil ficar ainda mais forte nas próximas gerações.